Cuidando do Agente Comunitário de Saúde

Cuidando do Agente Comunitário de Saúde

Convido a todos Agentes Comunitários de Saúde a olhar durante alguns minutos para nós mesmos. Nossa profissão nos traz um grande desgaste emocional e físico. Com a pandemia, acompanhamos o aumento crescente da violência doméstica. As mulheres são a grande maioria nesta profissão, então sentimos a necessidade de falar sobre o assunto que é tão polêmico e presente na vida de muitas de nós.

TIPOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR

Violência contra a mulher – é qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Violência de gênero – violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica – quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar – violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa).
O desemprego, bebidas alcoólicas, drogas, falta de paciência e tantas outras desculpas são usadas pela sociedade machista para justificar o que não tem justificativa. Violência contra a mulher é crime e a lei está aí para ajudar, mas para que ela funcione, precisa existir a denúncia.

LEI Nº 14.022, DE 7 DE JULHO DE 2020

Altera a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, e dispõe sobre medidas de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher e de enfrentamento à violência contra crianças, adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência durante a emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019.
Existe um ciclo de violência que envolve vários sentimentos e precisamos de ajuda para sair dele.
O SINDACS está aqui a disposição para ajudar sempre que necessário, com uma conversa, uma palavra amiga, orientação psicológica e assistência jurídica quando necessário.

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